domingo, 18 de setembro de 2011

UM PORTO...

 Sou na totalidade um porto  pulsante,
cativo e vazio,
numa tarde  sem fim...
Tenho a visão turva pela saudade e
o cansaço, de olhar o horizonte em
busca daquele que me prende aqui...
Desejando noites sem luar
ondas revoltas e que o sol nunca
mais volte a brilhar.
Inventando motivos pra ele não zarpar
E fique para sempre aqui...
Ancorado, amarrado e atracado em mim...

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